Este blog foi criado por alunos (as) que estão cursando o 3º módulo de Logística da etec Cônego José Bento da cidade de Jacareí SP A título de conclusão da matéria de Gestão de Transporte, sobre orientação de profº MSC Levi Pinto de Miranda.

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Rótulos e Simbologia dos produtos perigosos.


Risco de Vida Risco de Fogo Reação Risco específico
4. Mortal 4. Abaixo de 22º 4. Pode detonar OXY oxidante
3. extremamente perigoso 3. Abaixo de 38º 3. Choque e calor podem detonar ACID ácido
2. perigoso 2. Abaixo de 94º 2. Reação química violenta ALK álcalis
1. Pequeno risco 1. Acima de 94º 1. Instável com caloria COR corrosivo
0.Material normal 0. Não inflamável 0. Estável W Não use água
Radioativo

Metanol

Metanol
O metanol (CH3OH) ou álcool metílico é um composto químico encontrado na forma líquida, com ponto de fusão de -98°C, inflamável e possui uma chama invisível. A rota mais comum para produção do Metanol é atráves do gás de síntese (gás natural).

O metanol é utilizado em larga escala como solvente industrial, na indústria de plásticos, como solvente em reações de importância farmacológica, etc. A relação do metanol com os combustíveis é que ele é usado no processo de transesterificação da gordura, na produção do biodiesel. Também pode ser usado como combustível em algumas categorias de postos nos EUA.

O metanol fabricado é vendido a fabricantes de resinas (que usam o produto para fazer forno), produtores de softwares, biodiesel, celulose, além de outros produtos químicos. O principal insumo do metanol produzido pela GPC Química é o gás natural, cujo fornecimento é realizado pela CEG e pela Petrobras.

Amônia

 
Amônia

A amônia ou amoníaco (NH3) é uma molécula formada por um átomo de nitrogênio ligado à três de hidrogênio. É obtida por um processo famoso chamado Haber-Bosch que consiste em reagir nitrogênio e hidrogênio em quantidades estequiométricas em elevada temperatura e pressão. É a maneira de obtenção de amônia mais utilizada hoje em dia. Esse processo leva o nome de seus desenvolvedores Fritz Haber e Carl Bosch.
À temperatura ambiente e pressão atmosférica, a amônia é um gás incolor, tóxico e corrosivo na presença de umidade. O que o torna altamente perigoso em caso de inalação. É também inflamável, de um odor muito irritante (em concentrações não muito elevadas, tem semelhança ao odor de urina) e solúvel em água. Transporta-se esse gás na sua forma liquefeita dentro de cilindros de aço sob muita pressão.
Utilizada em compostos de agente refrigerante, na preparação de fertilizantes como nitrato de amônia, superfosfatos e nitrogenantes que são soluções de amônia e nitrato de amônia, sais de amônia e uréia. Na indústria petroquímica a amônia é utilizada como base para neutralizar ácidos provenientes do óleo cru a fim de proteger da corrosão os equipamentos pelos quais esse óleo vai passar. Largamente utilizada para a extração de metais como cobre, níquel e molibdênio de seus respectivos minérios.
Como já foi dito, a amônia pode ser um gás muito tóxico se inalado e/ou ingerido. Causando grande irritação nas vias respiratórias, boca, garganta e estômago. Sua inalação pode causar dificuldades respiratórias, inflamação aguda do sistema respiratório. Mas contanto que sempre sejam usadas máscaras apropriadas para gases e sempre se esteja atento para qualquer vazamento, a amônia pode ser usada tranquilamente.

AVISO: VENENO! PERIGO! SOLUÇÃO ALCALINA CORROSIVA. QUEIMAM A QUALQUER ÁREA DE CONTATO. PREJUDICIAL SE INGERIDO, INALADO OU ABSORVIDO PELA PELE.

Índices:
Saúde: 3 - severo
Flamabilidade: 1 - leve
Reatividade: 2 - moderado
Contato: 3 - severo

Equipamento a ser usado em laboratório: óculos, avental, capuz, luvas;
Código de Armazenamento: Azul *Etiqueta deve conter a precaução de se evitar contato com olhos, pele e roupas, respiração da poeira. Deve conter também instruções de se usar com ventilação adequada.

Efeitos potenciais à saúde:

Inalação
Corrosivo. Extremamente destrutivo aos tecidos das membranas mucosas e área respiratória. Sintomas podem incluir sensação de queima, ardência, tosse, laringite, respiração ofegante, enxaqueca, náusea e vômito. Pode ser fatal como resultado de inflamação de espasmo e edema da laringe e bronquite, substância química, pneumonia e edema pulmonar.
Ingestão
Corrosivo. A ingestão pode causar queimaduras severas da boca, garganta e pode conduzir a morte. Possa causar dores de garganta, vômito e diarréia.
Contato com a pele
Pode causar dor, vermelhidão, irritação severa ou queimaduras. Pode ser absorvido pela pele com possíveis efeitos sistêmicos.
Contato com os olhos
Causa irritação, vermelhidão e dor. Pode resultar em cegueira temporária ou permanente.
Exposição crônica
Exposição repetida e prolongada pode causar dermatite, dano do olho, fígado, rim ou pulmões.
Agravo das condições pré-existentes
Nenhuma informação foi encontrada.


2) MEDIDAS DE PRIMEIROS-SOCORROS


Inalação
Remover o indivíduo exposto ao ar livre. Se não estiver respirando, fazer respiração artificial. Se respirar com dificuldade, dê oxigênio. Procure ajuda médica.
Ingestão
Não induza o vômito. Dê quantidades grandes de água. Nunca dê algo pela boca para uma pessoa inconsciente.
Contato com a pele
Lave imediatamente em água corrente por, pelo menos, 15 minutos. Remova a roupa contaminada e os sapatos. Procure ajuda médica. Lave as roupas e os sapatos antes de reutilizá-los.
Contato com os olhos
Lave imediatamente com água corrente por, pelo menos, 15 minutos, abrindo e fechando ocasionalmente as pálpebras. Procure ajuda médica imediatamente.


3) MEDIDAS EM CASO DE INCÊNDIO


Fogo
Não considerado perigo de fogo.
Explosão
Emite vapores inflamáveis. Vapores podem formar mistura explosiva com ar. Recipientes fechados expostos ao aquecimento podem explodir.
Meio de extinção de fogo
Usar qualquer medida apropriada para extinguir o fogo.


4) MEDIDAS PARA VAZAMENTO ACIDENTAL

Ventilar a área de vazamento. Usar equipamento de proteção pessoal apropriado especificado a seguir. Quando ocorrer o vazamento, recolher o material num container apropriado para descarte posterior, usando um método que não gere lixo.

5) MANUSEIO E ARMAZENAMENTO

Mantenha o material em um container bem fechado, armazenando-o em local fresco, seco em área ventilada. Proteja contra dano físico e isole de substâncias incompatíveis. Os containers vazios deste material são tóxicos quando vazios pois retêm resíduos; observe todos os avisos e precauções com relação ao produto.

6) CONTROLE DE EXPOSIÇÃO E PROTEÇÃO PESSOAL

Sistema de Ventilação: um sistema de exaustão local ou geral é recomendado para manter a exposição do usuário(a) a menor possível. O sistema local é preferível porque controla a emissão do contaminante em sua origem, prevenindo dispersão dele numa área maior.
Respiradores pessoais: para as condições de uso em que há exposição a poeira ou vapor, um respirador de meia face contra poeira e vapor é efetiva. Para emergências e instâncias em que não se sabem os níveis de exposição, use uma respirador inteiriço de pressão positiva. AVISO: respirador com purificação de ar não são efetivos num ambiente deficientes de oxigênio.
Proteção da Pele: use luvas protetoras e roupas limpas que cubram todo o corpo.
Proteção dos Olhos: use óculos químico-protetores. Mantenha uma fonte para lavar os olhos na área de trabalho.

7) ESTABILIDADE E REATIVIDADE

Estabilidade: Estável sob de condições ordinárias de uso e armazenamento

Produtos de sua decomposição: Queimando pode produzir amônia e óxidos de nitrogênio.

Polimerização do produto: não ocorrerá.

Incompatibilidades: Amônia é incompatível com mercúrio, cloro, hypochlorite de cálcio, ácido de hydrofluoric (anhydrous), pentaflouride de bromo, trifluoride de cloro, chloroformates, ácidos fortes, agentes oxidando fortes, metal, zinco, alumínio, cobre, sulfate de dimethyl. Corroe cobre, zinco e muitos superfícies metálicas. Reage com hypochlorite ou outras fontes de halógeno para formar combinações explosivas que são sensíveis a pressão ou aumentos de temperatura. Reação com ácido sulfúrico ou outros ácidos de mineral fortes são exotérmicas

Condições a se evitar: manter longe de calor, luz solar direta e incompatibilidades.

8) INFORMAÇÕES ECOLÓGICAS

Destino no ecossistema: Nenhuma informação foi encontrada.

Toxicidade ambiental: Nenhuma informação foi encontrada.


9) CONSIDERAÇÕES PARA ELIMINAÇÃO:

Sempre que não for possível salvar a substância para reutilização ou reciclagem, esta deve ser colocada em um aparato aprovado e apropriado para eliminação do lixo. O processamento, o uso ou contaminação deste produto pode alterar a forma de administrar o lixo.




 

Ácido Sulfúrico

Ácido sulfúrico – H2SO4: Líquido incolor, viscoso e oxidante. Densidade de 1,84g/cm3. Ao diluir o ácido sulfúrico, não se deve adicionar água, porque o calor liberado vaporiza a água rapidamente, à medida que ela vai sendo adicionada.
É uma das substâncias mais utilizadas nas indústrias. O maior consumo de ácido sulfúrico se dá na fabricação de fertilizantes, como os superfosfatos e o sulfato de amônio. É ainda utilizado nas indústrias petroquímicas, de papel, de corantes etc. e nas baterias de chumbo (baterias de automóveis).
Preparação:
Obtenção do SO2
S + O2 → SO2
4 FeS2 + 11 O2 → 2 Fe2O3 + 8 SO2
Oxidação de SO2 a SO3:
2 SO2 + O2 → 2 SO3
Este processo necessita de um catalisador, o V2O5 ou Pt.
Existem 2 processos usados para oxidar o SO2.
- Processo das câmaras de chumbo: usa-se o NO2 como catalisador e o ácido produzido é de baixa concentração (60%).
- Processo de contato: neste processo, a oxidação é catalisada pelo V2O5 ou Pt. É o processo mais importante e moderno, produz ácido sulfúrico de alta concentração, sendo aquele que apresenta maior rendimento.
H2SO4 + SO3 → H2S2O7 (ácido sulfúrico fumegante)
H2S2O7 + H2O → 2 H2SO4
Propriedades:
Ácido sulfúrico diluído: acido forte, reage com metais não- nobres liberando H2.
Ácido Sulfúrico Concentrado a quente é um forte agente oxidante.
Excelente agente desidratante.
Reage com sais, deslocando ácidos voláteis.
Aplicações:
1. Na indústria de petróleo, para remover impurezas da gasolina e óleos.
2. Na fabricação de explosivos.
3. Como eletrólito na bateria de chumbo.
4. Fabricação de outros ácidos.
5. Na indústria de fertilizantes, para converter o fosfato normal de cálcio insolúvel em fosfato ácido solúvel.

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Cloro

Cloro
Disperso na crosta terrestre e na água do mar, de onde pode ser obtido, o cloro é muito usado como desinfetante por sua ação bactericida.
Corpo simples, ametal, de símbolo Cl, número atômico 17, peso atômico 35,5, gasoso na temperatura ordinária, de cor amarelo-esverdeada e odor sufocante, o cloro é o mais importante dos halogênios e é muito utilizado em vários tratamentos industriais.
O cloro foi obtido pela primeira vez mediante o tratamento de ácido clorídrico (HCl) com dióxido de magnésio, reação efetuada por Carl Wilhelm Scheele, no século XVIII. Humphry Davy determinou, em 1810, a composição do ácido clorídrico, presente nas secreções estomacais responsáveis pela digestão.

Estado natural e propriedades:

O cloro está presente na crosta terrestre numa percentagem de 0,31% do peso, e em estado puro ocorre em pequenas quantidades nos gases produzidos durante as erupções vulcânicas. Sua forma natural é a combinação de dois isótopos (átomos de um mesmo elemento que diferem em seus pesos atômicos. devido a um número desigual de nêutrons em seus núcleos) de pesos atômicos 35,5 e 37, em uma proporção de 3:1, respectivamente.
À temperatura e pressão ambientes, é um gás de cheiro acre e penetrante, que se aspirado em grandes quantidades pode causar asfixia e morte. Devido a sua ação corrosiva, tóxica e irritante para o sistema respiratório e para os olhos, o gás cloro foi utilizado durante a primeira guerra mundial como arma química devido ao forte odor desse gás, perceptível mesmo em concentrações inferiores às consideradas perigosas.
Sua forma iônica negativa, o íon cloreto (Cl¯), é encontrada em maior proporção na água do mar. Durante sua evaporação, o íon cloreto associa-se ao íon sódio (Na+), e forma o sal de cozinha. ou cloreto de sódio (NaCl). O íon cloreto é também encontrado nos fluidos do corpo de animais superiores, onde desempenha funções importantes, entre elas a transmissão dos impulsos nervosos.

Obtenção e combinações:

O cloro é encontrado na natureza sob a forma de cloretos, dos quais o mais importante é o sal de sódio NaCl (sal marinho, sal-gema). Ao mesmo tempo que a soda, o cloro é extraído desse corpo por eletrólise.
Além do tratamento de águas, para eliminação de agentes patológicos, o cloro é usado no branqueamento do papel e na produção de desinfetantes. Utiliza-se também como matéria-prima na síntese de diversos produtos, como plásticos, gomas, tintas e solventes.

Precauções

O cloro provoca irritação no sistema respiratório, especialmente em crianças. No estado gasoso irrita as mucosas e no estado líquido queima a pele. Pode ser detectado no ar pelo seu odor a partir de 3,5 ppm, sendo mortal a partir de 1.000 ppm. Foi usado como arma química a partir da Primeira Guerra Mundial.
Uma exposição aguda a altas concentrações de cloro ( porém não letais ) pode provocar edema pulmonar, ou líquido nos pulmões. Uma exposição crônica abaixo do nível letal debilita os pulmões aumentando a suscetibilidades a outras enfermidades pulmonares.
Em muitos países é fixado o limite de exposição no trabalho em 0,5 ppm ( média de 6 horas diárias, 40 horas semanais )

Hipoclorito de Sódio

Hipoclorito de Sódio

É um composto químico com fórmula NaClO. Uma solução de hipoclorito de sódio é usada frequentemente como desinfetante e como agente alvejante; na verdade, é frequentemente chamado por apenas "alvejante", embora outros produtos químicos sejam chamados assim também.

O agente branqueador nas lixívia (português europeu) ou água sanitária (português brasileiro) comerciais é o hipoclorito de sódio, o qual é produzido pela reação do cloro com o hidróxido de sódio. Em solução aquosa, o hipoclorito de sódio dissocia-se em íon sódio e em íon hipoclorito, sendo este último o agente branqueador, através de uma reação de oxidação-redução entre o íon hipoclorito (o agente oxidante) e a mancha colorida ou nódoa a remover (agente redutor).
O hipoclorito de sódio pode ser preparado pela absorção do gás cloro em solução de hidróxido de sódio mantida em resfriamento (abaixo dos 40 °C):

O hidróxido de sódio e o cloro não são produzidos comercialmente pelo processo cloro-álcali e, em tal processo, não há necessidade de isolá-los para a preparação do hipoclorito de sódio. Portanto, o NaClO é produzido industrialmente pela eletrólise de uma solução de cloreto de sódio sem nenhuma separação entre o cátodo e o ânodo.
A solução deve ser mantida abaixo dos 40 °C por serpentinas de resfriamento, para prevenir a formação de clorato de sódio.
           
COMPOSIÇÃO E INFORMAÇÕES SOBRE OS INGREDIENTES

-          Substância: Hipoclorito de Sódio

-          Nome químico comum ou nome genérico: Água Sanitária, Água de Javel ou Branqueador doméstico.

-          Sinônimo: Clorox

-          Registro no Chemical Abstrat Service (nº CAS): 7681-52-9

IDENTIFICAÇÃO DE PERIGOS

-          Perigos mais importantes: Na decomposição do NaCl, produz-se o gás Cloro, com propriedades tóxicas muito irritante aos olhos e vias respiratórias.

-          Efeitos do produto:

-          Efeitos adversos à saúde humana:

Olhos: Pode causar queimaduras graves e possível perda da visão;
Pele: Pode causar queimaduras graves;
Ingestão: Pode causar queimaduras às mucosas da boca, esôfago e estômago;
Inalação: Pode causar irritação da via respiratória superior, resultando em tosse, sensação de engasgo e de queima na garganta e edema pulmonar.

-          Efeitos ambientais: Polui os rios, a flora, o solo, o ar e prejudica a fauna.

-          Perigos físicos e químicos: Contato com metais pode liberar gás explosivo (hidrogênio).
-          Perigos específicos: Pode ser um agente oxidante, reage com produtos orgânicos, podendo resultar fogo. É incompatível com agentes redutores (amônia, éter). Soluções de Hipoclorito de Sódio são razoavelmente estáveis em concentrações abaixo de 1%. A estabilidade diminui com concentração, calor, expedição a luz, diminuição do pH e contaminação com metais pesados como Níquel, Cobalto, Cobre e Ferro que agem como catalisadores (liberação de Oxigênio).

-          Principais sintomas:

Olhos: Pode causar queimaduras graves e possível perda da visão;
Pele: Pode causar queimaduras graves;
Ingestão: Pode causar queimaduras às mucosas da boca, esôfago e estômago;
Inalação: Pode causar irritação da via respiratória superior, resultando em tosse, sensação de engasgo e de queima na garganta e edema pulmonar.

-          Classificação do produto químico: Agente Oxidante

-          Visão geral de emergências: afaste, se possível, o veículo para lugar sem trânsito; Sinalize e isole a área; Use equipamento de proteção individual; Procure eliminar o vazamento e conter o produto com terra ou areia; evitando que atinja cursos d’água e bueiros. Não utilizar ácido algum para neutralizar o Hipoclorito de Sódio, pois haverá desprendimento de Cloro.

MEDIDAS DE PRIMEIROS-SOCORROS:

-          Medidas de primeiros-socorros:

-          Inalação: Vapores de derramamento são muito irritantes para membranas mucosas, remover a pessoa para local com ar fresco.

-          Contato com a pele: Irritação avermelhando a pele. Lesão na pele: remover as roupas contaminadas. Lavar as partes afetadas com grande quantidade de água.

-          Contato com os olhos: Irritação severa: lavar copiosamente com água, no mínimo por 15 minutos. Consultar Oftalmologista imediatamente.

-          Ingestão: Causam irritação para membranas da boca, garganta dores no estômago e possível ulceração.

-          Quais ações devem ser evitadas: Em caso de ingestão provocar vômito. Dar água ou leite para a vítima beber e enviar para atendimento médico. Não usar Bicarbonato de Sódio ou antídotos ácidos. Leite de Magnésia ou 30 ml de Magnésia ou 30 ml de Tiossulfato de Sódio.

MEDIDAS DE COMBATE A INCÊNDIO:

-          Meios de extinção apropriados: Fogo envolvendo este produto é improvável, mas caso ocorra, pode ser controlado por CO2, ou pó químico seco.

-          Perigos específicos: Contato com ácidos deve gerar reações violentas com produção de gases de cloro

MEDIDAS DE CONTROLE PARA DERRAMAMENTO OU VAZAMENTO

-          Precauções pessoais:
-          Remoção de fontes de ignição: não combustível.

-          Controle poeira: Não se aplica (produto líquido).

-          Prevenção da inalação e do contato com a pele, mucosas e olhos: Usar botas, roupas e luvas impermeáveis, óculos de segurança hermética para produtos químicos, proteção respiratória e roupa adequada.

-          Precauções ao meio ambiente:

-          Sistemas de alarme: Avise imediatamente a CIA. AGRO INDUSTRIAL IGARASSU, Polícia Rodoviária, Corpo de Bombeiros, Órgãos de meio Ambiente, Defesa Civil e o Pró-Químico/Abiquim.

-          Métodos para limpeza:

-          Recuperação: Conter o vazamento e recolher o produto, quando possível, em recipiente de PVC ou polietileno para posterior descarte/destruição.

-          Neutralização: O Hipoclorito pode ser neutralizado com agentes redutores fracos e depois encaminhado para aterro de resíduos sanitários.

-          Disposição: Caso seja possível absorver o produto, esta absorção deve ser feita com substâncias inertes como areia e talco. Em caso de derrame, recomenda-se diluí-lo com água abundante, isolar o local e realizar freqüentes aspersões de água.

-          Prevenção de perigos secundários: O Hipoclorito de Sódio pode ser perigoso à vida aquática. Deve-se, sempre, seguir os regulamentos federais, estaduais e locais.

MANUSEIO E ARMAZENAMENTO

-          Manuseio

-          Medidas Técnicas

-          Prevenção da exposição do trabalhador: Utilizar equipamentos de proteção individual (EPI) para evitar o contato direto com o produto.

-          Prevenção de incêndio e explosão: Não combustível.

-          Precauções para manuseio seguro: Use óculos químicos e protetor facial, luvas e vestimentas de proteção.

-          Orientações para manuseio seguro: Devem ser providas proteções completas para manuseio em carregamento de concentrados, soluções de Hipoclorito de Sódio.

-          Armazenamento

-          Medidas técnicas apropriadas: estocar em local com solo impermeável e com dique de contenção para reter o produto em caso de vazamento.

-          Condições de armazenamento:

-          Adequadas: Estocar em local ventilado, em embalagens fechadas, limpas, container próprio para corrosivos em local fresco, seco, longe da luz solar e dos produtos químicos que reagem com branqueador em caso de ocorrência de vazamento.

-          Produtos e materiais incompatíveis: Ácidos, produtos orgânicos, agentes redutores (amônia, éter, etc), metais pesados (níquel, cobalto, cobre e ferro).

-          Materiais seguros para embalagens:

-          Recomendadas: Tanques de concreto, aço carbono revestido com ebonite, PRFV ou termoplástico e pintado em cores que reduza absorção de calor.

-          Inadequadas: Tanques de cimento amianto.

CONTROLE DE EXPOSIÇÃO E PROTEÇÃO INDIVIDUAL

-          Parâmetros de controle específicos

-          Limites de exposição ocupacional: LD50 (oral, rato) para 5,25% NaClO é aproximadamente 13 g/Kg do peso do corpo e para 12,5% NaClO é aproximadamente 5g/Kg do peso de corpo.

-          Outros limites e valores: IDLH: não disponível.

-          Equipamento de proteção individual apropriado

-          Proteção respiratória: Não aplicável.

-          Proteção das mãos: Luvas de borracha ou plástico para proteção quando exposto a soluções com alta concentração (acima de 7%).

-          Proteção dos olhos: Óculos tipo ampla visão com lente resistente a impacto, com ventilação.

-          Proteção da pele e do corpo: Roupa de plástico quando houver risco derramamento. O NaClO ataca as roupas de algodão.

-          Precauções especiais: Chuveiro e lava olhos devem estar próximos dos locais de trabalho. Proteção para os pés: Calçado de borracha ou de plástico (PVC), pois NaClO ataca o couro.

PROPRIEDADES FÍSICO-QUÍMICAS

-          Estado físico: Líquido.

-          Cor: Amarelo esverdeado.

-          Odor: Água sanitária, pungente como cloro.

-          pH: Aproximadamente 9-12.

-          Temperaturas específicas ou faixas de temperaturas nas quais ocorrem mudanças de estado físico:

-          Ponto de ebulição: a 110C há decomposição (15% NaClO)

-          Ponto de fusão: -25C (solução a 12% NaClO)

-          Ponto de fulgor: Produto não é combustível.

-          Temperatura de auto-ignição: Não inflamável.

-          Limites de explosividade superior/inferior: não aplicável

-          Densidade (água = 1) 50g/ cm3 = 1,08; 100g/ cm3 =  1,14;  140g/ cm3 = 1,21
                                2,5% = 1,03;  8,0% = 1,11;  12,0% = 1,19.

-          Solubilidade: Na água é completamente miscível.

-          Outras informações:

-          % Voláteis por volume: variável.

-          Temperatura do Vapor: 175 mm Hg a 20ºC.


ESTABILIDADE E REATIVIDADE

-          Condições específicas

-          Instabilidade: Instável. É usado em excesso de 0,5 a 2% de NaOH para controlar sua estabilidade.

-          Reações perigosas: Com ácidos.

-          Materiais ou substâncias incompatíveis: Contato com produtos orgânicos, agentes redutores e metais pesados.

-          Produtos perigosos da decomposição: Luz solar, não misturar ou contaminar com Amônia, Hidrocarbonetos, Ácidos, álcoois e Éteres.

INFORMAÇÕES TOXICOLÓGICAS

-          Informações de acordo com as diferentes vias de exposição

-          Toxicidade aguda

Olhos: Pode causar queimaduras graves e possível perda da visão;
Pele: Pode causar queimaduras graves;
Ingestão: Pode causar queimaduras às mucosas da boca, esôfago e estômago;
Inalação: Pode causar irritação da via respiratória superior, resultando em tosse, sensação de engasgo e de queima na garganta e edema pulmonar.

INFORMAÇÕES ECOLÓGICAS

-          Efeitos ambientais, comportamento e impactos do produto.

-          Impacto ambiental: Água: Altamente tóxico. Avise imediatamente o órgão responsável pelo abastecimento, caso o produto vazado atinja os cursos d’água. Solo: Neutralize e se necessário remova todo o material que teve contato com o produto para tratamento e disposição.

CONSIDERAÇÕES SOBRE TRATAMENTO E DISPOSIÇÃO

-          Métodos de tratamento e disposição

-          Produto: O produto deve ser tratado como agente oxidante e deve ser descartado conforme item 6 desta norma.

-          Restos de produtos: Os restos de produto devem ser tratados como agente oxidante e deve ser descartado conforme item 6 desta norma.

-          Embalagem usada: As embalagens com resíduos de produto devem ser lavadas com bastante água antes do descarte e a água de lavagem deve ser considerada como restos de produto.


INFORMAÇÕES SOBRE TRANSPORTE:

-          Regulamentações nacionais e internacionais

-          Terrestres: Decreto – Lei 96.014 de 18/05/88 - Ministério dos Transportes – Regulamento para o Transporte Rodoviário de Produtos dos Perigos.

-          Marítimo: Transporte por navio deve obedecer à legislação própria.

-          Para produto classificado como perigoso para o transporte

-          Número ONU: 1791

-          Nome apropriado para o embarque: Hipoclorito de Sódio.

-          Classe de risco: 8 – Corrosivo.

-          Número de risco: 85

-          Grupo de embalagem:
Rótulo: risco à saúde (3), inflamabilidade (0), reatividade (0), corrosividade (1).

Ácido Clorídrico

Ácido Clorídrico
O Ácido Clorídrico é obtido pela queima de Cloro e Hidrogênio, formando o gás Cloreto de Hidrogênio, que depois é absorvido em água.
Apresenta-se como um líquido fumegante claro e ligeiramente amarelado, com odor pungente e irritante, contém cerca de 33% de Cloreto de Hidrogênio em peso e é comercializado nesta forma, a granel. O transporte é feito em carros-tanque. Sendo um produto tóxico e corrosivo.
É utilizado principalmente para limpeza e tratamento de metais ferrosos, flotação e processamento de minérios, acidificação de poços de petróleo, regeneração de resinas de troca iônica, na construção civil, na neutralização de efluentes, na fabricação de produtos para a indústria de alimentos e farmacêutica, entre muitos outros.

Dados do Ácido Clorídrico

Sinônimos – Ácido Muriático, muriatic acid, chlorohydric acid, hydrochloric acid.
Fórmula Química – HCl

Dados físicos

Aparência, líquido límpido e incolor ou levemente amarelado com cheiro pungente ( Evite Cheirar!! ), o Ácido concentrado é fumegante, sendo seu ponto de fusão –25ºC, seu ponto de ebulição de 109ºC e sua gravidade específica é igual á 1,19.

Estabilidade

O Ácido Clorídrico é estável, por isso evite a aproximação a chamas, fontes de calor, o mesmo é incompatível coma a maioria dos metais comuns, Aminas, Óxidos metálicos, Anidrido Acético, Propiolactona, Acetano de Vinila, Sulfato de Mercúrio, Fosfeto de Cálcio, Formaldeído, Álcalis, Carbonatos, Bases Fortes, Ácido Sulfúrico, Ácido Clorosulfônico.

Equipamentos de Segurança para uso:

Óculos de segurança ou protetor facial
Avental ou Jaleco
Luvas impermeáveis

Toxicologia

Extremamente corrosivo, a inalação do vapor pode causar ferimentos sérios, a ingestão pode ser fatal. O líquido pode causar danos à pele e aos olhos TLV 5 ppm.

Risco ao meio ambiente

Letal para peixes a partir de 25mg/l, tóxico para organismos aquáticos devido à alteração de pH!!

CONSIDERAÇÕES PARA ELIMINAÇÃO

Sempre que não for possível salvar a substância para reutilização ou reciclagem, esta deve ser colocada em um aparato aprovada e apropriada para eliminação do lixo. O processamento, o uso ou contaminação deste produto pode alterar a forma de administrar o lixo.
AVISO ESPECIAL EM CASO DE INCÊNDIO! – No caso de fogo, usar equipamento protetor completo, contento respirador individual operando com demanda de pressão ou outro sistema de pressão positiva.

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Formaldeído

Formaldeído


Sinônimos: Formaldehyde 37%, formalin, morbicid acid, methylene oxide, methyl aldehyde.
Fórmula química: HCHO and CH3OH em água.

1) IDENTIFICAÇÃO DOS DANOS

AVISO: Veneno! Pode causar câncer. Danoso se for inalado ou absorvido pela pele. Causa irritação à pele, olhos e trato respiratório. Pode ser fatal ou causar cegueira se for ingerido.

Índices:
Saúde: 3 – severo
Flamabilidade: 2 – moderado
Reatividade: 2 – moderado
Contato: 3 – severo

Equipamento a ser usado em laboratório: luvas, casaco, e óculos protetores.
Código de Armazenamento: vermelho (inflamável) *Etiqueta deve conter a precaução de se evitar contato com olhos, pele e roupas, respiração da poeira. Deve conter também instruções de se usar com ventilação adequada.

Efeitos potenciais à saúde:

Inalação
Pode causar dor de garganta, tosse, diminuição da freqüência respiratória, irritação e sensibilização do trato respiratório. Concentrações de 25 a 30 ppm causa graves ferimentos no trato respiratório, levando a edema pulmonar e pneumonia. Fatal em altas concentrações.
Ingestão
Pode causar severas dores abdominais, vômitos, dores de cabeça e diarréia. Grandes doses podem produzir queda de temperatura, dores no trato digestivo, pulsação irregular, inconsciência e morte. Pode causar cegueira.
Contato com a pele
Tóxico. Causa irritação à pele, com vermelhidão, dor e queimaduras.
Contato com os olhos
Causa irritação, vermelhidão, dor e visão embaçada. Altas concentrações causam danos irreversíveis.
Exposição crônica
A freqüente ou prolongada exposição pode causar hipersensibilidade, levando a dermatites. O contato repetido ou prolongado pode causar reação alérgica. Debilitação da visão e aumento do fígado.
Agravo das condições pré- existentes
Pessoas com desordens de pele, problemas nos olhos, fígado, rim ou com função respiratória falha devem ser mais suscetíveis aos efeitos da substância.
2) MEDIDAS DE PRIMEIROS- SOCORROS

Inalação
Remover o indivíduo ao ar livre. Se não estiver respirando, fazer respiração artificial. Se respirar com dificuldade, dê oxigênio. Procure ajuda médica.
Ingestão
Dê muito leite ou água para a vítima. Nenhuma substância orgânica neutralizará o formaldeído. Se ocorrer vômito, mantenha a cabeça da vítima mais baixa que os quadris.
Contato com a pele
Lave imediatamente em água corrente por, pelo menos, 15 minutos. Remova a roupa contaminada e os sapatos. Procure ajuda médica. Lave as roupas e os sapatos antes de reutilizá-los.
Contato com os olhos
Lave imediatamente com água corrente por, pelo menos, 15 minutos, abrindo e fechando ocasionalmente as pálpebras. Procure ajuda médica imediatamente.

NOTA AO MÉDICO: Deve ser feita uma hemodiálise para retirar o formaldeído do sangue.

3) MEDIDAS EM CASO DE INCÊNDIO

Fogo
Líquido e vapor são inflamáveis.
Explosão
Acima do ponto de ebulição, a mistura vapor- ar é explosiva.
Meio de extinção de fogo
Usar jato de água, pó químico, espuma de álcool, ou dióxido de carbono.

AVISO ESPECIAL EM CASO DE INCÊNDIO: No caso de fogo, usar equipamento protetor completo, contendo respirador individual operando com demanda de pressão ou outro sistema de pressão positiva.

4) MEDIDAS PARA VAZAMENTO ACIDENTAL

Ventilar e isolar a área de vazamento. Remover toda fonte de ignição. Usar equipamento de proteção pessoal apropriado. Quando ocorrer o vazamento, recolher o material num container apropriado para descarte posterior, usando um método que não gere lixo. Ou absorva a substância com material inerte.

5) MANUSEIO E ARMAZENAMENTO

Mantenha o material em um container bem fechado, armazenando-o em local fresco, seco e bem ventilado. Proteja-o contra danos físicos. Guarde longe do risco de fogo, se possível separado das outras substâncias, principalmente das incompatíveis. Os containers vazios deste material são tóxicos retêm resíduos; observe todos os avisos e precauções com relação ao produto.


6) CONTROLE DE EXPOSIÇÃO E PROTEÇÃO PESSOAL

Sistema de Ventilação: um sistema de exaustão local ou geral é recomendado para manter a exposição do usuário(a) a menor possível. O sistema local é preferível porque controla a emissão do contaminante em sua origem, prevenindo dispersão dele numa área maior.
Respiradores pessoais: para as condições de uso em que há exposição à poeira ou vapor, um respirador de meia face contra poeira e vapor é efetivo. Para emergências e instâncias em que não se sabe os níveis de exposição, use um respirador inteiriço de pressão positiva. AVISO: respirador com purificação de ar não é efetivo num ambiente deficiente de oxigênio.
Proteção da Pele: use luvas protetoras e roupas limpas que cubram todo o corpo.
Proteção dos Olhos: use óculos químico- protetores. Mantenha uma fonte para lavar os olhos na área de trabalho.

7) ESTABILIDADE E REATIVIDADE

Estabilidade: É estável sob corretas condições de uso e armazenamento.
Produtos de sua decomposição: Quando aquecido pode se decompor em dióxido de carbono, monóxido de carbono.
Polimerização do produto: O precipitado de Trioxymethylene pode ser formado por longo tempo de exposição a baixas temperaturas, juntamente com paraformaldeído, um sólido branco.
Incompatibilidade: É incompatível com agentes oxidantes, alcalinos, dióxido de nitrogênio a 180ºC. Reage violentamente com ácido perclórico, ácido clorídrico e nitrometano.
Condições a se evitar: Calor, chamas, fontes de ignição e substâncias incompatíveis.

8) INFORMAÇÕES ECOLÓGICAS

Destino no ecossistema: Quando liberado no solo, esta substância atinge o subsolo. Liberado no ar, é degradado por reação fotoquímica gerando radical hidróxi (meia- vida: menos de 1 dia).
Toxicidade ambiental: É muito tóxico à vida aquática.

9) CONSIDERAÇÕES PARA ELIMINAÇÃO

Sempre que não for possível salvar a substância para reutilização ou reciclagem, esta deve ser colocada em um aparato aprovado e apropriado para eliminação do lixo. O processamento, o uso ou contaminação deste produto pode alterar a forma de administrar o lixo.

Hidróxido de Sódio

Hidróxido de sódio


Sinônimos: Soda cáustica, caustic soda, lye, sodium hydroxide solid, sodium hydrate.
Fórmula química: NaOH
O hidróxido de sódio (NaOH), também conhecido como soda cáustica, é um hidróxido cáustico usado na indústria (principalmente como uma base química) na fabricação de papel, tecidos, detergentes, alimentos e biodiesel.
Apresenta ocasionalmente uso doméstico para a desobstrução de encanamentos e sumidouros, pois dissolve gorduras e sebos. É altamente corrosivo e pode produzir queimaduras, cicatrizes e cegueira devido à sua elevada reatividade.
Reage de forma exotérmica com a água e é produzido por eletrólise de uma solução aquosa de cloreto de sódio (salmoura), sendo produzido juntamente com o cloro.

1) IDENTIFICAÇÃO DOS DANOS

AVISO: Perigo! Corrosivo! Pode ser fatal se ingerido. Danoso se for inalado. Pode causar queimaduras na pele. Reativo com água, ácidos e outras substâncias.

Índices:
Saúde: 3 – severo
Flamabilidade: 0 – nenhum
Reatividade: 2 – moderado
Contato: 4 – extremo

Equipamento a ser usado em laboratório: luvas e óculos protetores.
Código de Armazenamento: Branco (armazenamento separado) *Etiqueta deve conter a precaução de se evitar contato com olhos, pele e roupas, respiração da poeira. Deve conter também instruções de se usar com ventilação adequada.


Efeitos potenciais à saúde:

Inalação
Causa severa irritação. A inalação do pó causa sérios prejuízos ao trato respiratório. Os sintomas podem incluir dores de garganta e espirros. Severa pneumonia pode ocorrer.
Ingestão
Corrosivo! Pode causar severas queimaduras na boca, garganta e estômago. Pode causar danos aos tecidos e morte. Podem incluir sangramento, vômito, diarréia e queda de pressão.
Contato com a pele
Causa severas irritações e queimaduras na pele.
Contato com os olhos
Causa severa irritação. Grandes exposições podem causar severas queimaduras e cegueira.
Exposição crônica
Contato prolongado com soluções diluídas ou pó tem efeito destrutivo nos tecidos.
Agravo das condições pré- existentes
Pessoas com desordens de pele, problemas nos olhos ou falência respiratória podem ser mais suscetíveis aos efeitos desta substância.



2) MEDIDAS DE PRIMEIROS- SOCORROS

Inalação
Remover o indivíduo ao ar livre. Se não estiver respirando, fazer respiração artificial. Se respirar com dificuldade, dê oxigênio. Procure ajuda médica.
Ingestão
NÃO INDUZA O VÔMITO! Dê grandes quantidades de água ou leite. Nunca dê algo pela boca para uma pessoa inconsciente.
Contato com a pele
Lave imediatamente em água corrente por, pelo menos, 15 minutos. Remova a roupa contaminada e os sapatos. Procure ajuda médica. Lave as roupas e os sapatos antes de reutilizá-los.
Contato com os olhos
Lave imediatamente com água corrente por, pelo menos, 15 minutos, abrindo e fechando ocasionalmente as pálpebras. Procure ajuda médica imediatamente.

NOTA AO MÉDICO: Fazer endoscopia em todos os casos de ingestão de soda cáustica.

3) MEDIDAS EM CASO DE INCÊNDIO

Fogo
Não considerado causador de incêndio. Calor ou a substância liqüefeita pode reagir violentamente com água.
Explosão
Não sujeito a explosão.
Meio de extinção de fogo:
Usar qualquer medida apropriada para extinguir o fogo, se ocorrer. Quando adicionado água na solução cáustica gera muito calor.

AVISO ESPECIAL EM CASO DE INCÊNDIO: No caso de fogo, usar equipamento protetor completo, contendo respirador individual operando com demanda de pressão ou outro sistema de pressão positiva.

4) MEDIDAS PARA VAZAMENTO ACIDENTAL

Ventilar e isolar a área de vazamento. Usar equipamento de proteção pessoal apropriado. Quando ocorrer o vazamento, recolher o material num container apropriado para descarte posterior, usando um método que não gere pó nem lixo. Os resíduos podem ser diluídos em água, neutralizados com ácido como acético, hidroclorídrico ou sulfúrico. Absorva a substância com material inerte e descarte.

5) MANUSEIO E ARMAZENAMENTO

Mantenha o material em um container bem fechado, armazenando-o em local fresco, seco e bem ventilado. Proteja-os contra danos físicos, fontes de calor, incompatibilidades e umidade. ADICIONE SODA CÁUSTICA NA ÁGUA E NUNCA O CONTRÁRIO. Os containers vazios deste material são tóxicos pois retêm resíduos; observe todos os avisos e precauções com relação ao produto.
6) CONTROLE DE EXPOSIÇÃO E PROTEÇÃO PESSOAL

Sistema de Ventilação: um sistema de exaustão local ou geral é recomendado para manter a exposição do usuário(a) a menor possível. O sistema local é preferível porque controla a emissão do contaminante em sua origem, prevenindo dispersão dele numa área maior.
Respiradores pessoais: para as condições de uso em que há exposição à poeira ou vapor, um respirador de meia face contra poeira e vapor é efetivo. Para emergências e instâncias em que não se sabe os níveis de exposição, use um respirador inteiriço de pressão positiva. AVISO: respirador com purificação de ar não é efetivo num ambiente deficiente de oxigênio.
Proteção da Pele: use luvas protetoras e roupas limpas que cubram todo o corpo.
Proteção dos Olhos: use óculos químico- protetores. Mantenha uma fonte para lavar os olhos na área de trabalho.

7) ESTABILIDADE E REATIVIDADE

Estabilidade: Estável sob corretas condições de uso e estocagem. Muito higroscópico.
Produtos de sua decomposição: Óxido de sódio. Se decompõe por reação com certos metais inflamáveis e gás hidrogênio.
Polimerização do produto: Não ocorrerá.
Incompatibilidade: Hidróxido de sódio em contato com ácidos e halogênios orgânicos podem causar violentas reações e quando reage com vários açúcares pode produzir monóxido de carbono. O contato com nitrometano ou compostos nitrogenados causam formação de sais. Com o alumínio, magnésio e zinco causa formação de gás hidrogênio.
Condições a se evitar: Evitar umidade, poeira e substâncias incompatíveis.

8) INFORMAÇÕES ECOLÓGICAS

Destino no ecossistema: Não há registros.
Toxicidade ambiental: Não há registros.

9) CONSIDERAÇÕES PARA ELIMINAÇÃO

Sempre que não for possível salvar a substância para reutilização ou reciclagem, esta deve ser colocada em um aparato aprovado e apropriado para eliminação do lixo. O processamento, uso ou contaminação deste produto pode alterar a forma de administrar o lixo.